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11.11.13

Resenha: A Última Princesa




     “Felizes para sempre é coisa do passado. Desastres naturais dizimaram a Terra. Isolada do resto do mundo, a Inglaterra é um lugar sombrio. O sol raramente brilha, a comida é escassa e grupos de criminosos perambulam pelas florestas, buscando caça. Quando um revolucionário implacável decide tomar o poder, ele faz da família real seu primeiro alvo. Determinada a matar aquele que destruiu sua família, Eliza se junta aos inimigos, disfarçada. Ela tem sede de vingança, mas acaba conhecendo alguém que lhe ajuda a lembrar o que é ter esperança – e amar – outra vez. Agora ela precisa arriscar tudo para que não se torne A Última Princesa.”


      A obra é mais uma entre a onda de distopias lançadas, mas, mesmo assim, é extremamente original e única, de fato.
     Em A Última Princesa, acompanhamos a história da princesa Eliza, que vive em uma Inglaterra devastada por uma série de desastres naturais, conhecida como “Dezessete Dias”. Em uma terra onde a fome, pobreza e falta de higiene se tornam comuns, um tirano, a fim de conquistar o poder real para comandar o país, mata a mãe de Eliza e, tempos depois, forma seu próprio exército, conhecido como “A Nova Guarda”. Este é o começo do que se tornaria uma série de atentados contra a família real, que vem se enfraquecendo cada vez mais, devido a estes.
     Tudo estava suportável, até que, durante o Baile Anual das Rosas, a Nova Guarda invade o Palácio de Buckingham, matando o rei e sequestrando os dois outros irmãos da princesa Eliza, Mary e Jamie, para, em seguida, atear fogo no palácio. A jovem garota, sem saber ao certo o que fazer, foge do local, sem rumo. Então, se vê em uma encruzilhada onde, sua única opção, é se aliar à Nova Guarda, para poder destruir Cornelius Hollister, o tirano que matou sua mãe.
     Que eles me peguem, pensei, que me matem aqui. Minha mãe estava morta. Meu pai tinha sido assassinado. Meus irmãos estavam possivelmente mortos. Todos que eu amava tinham ido embora.
     Objetiva e de ritmo fluente, a obra pode conquistar diversas pessoas por sua premissa original. A autora, Galaxy Craze (sim, este é seu nome real), consegue te levar à Inglaterra para visitar os locais mais famosos existentes lá, mostrando, ao mesmo tempo, certo deslumbre e o caos da sociedade distópica.
      No entanto, algo que me incomodou durante a leitura, são as constantes repetições, como por exemplo, a do “Dezessete Dias”, onde a protagonista utiliza o termo sempre que deseja ressaltar o quão mal as coisas que sucederam tal acontecimento ficaram.
     A história não pode ser classificada como um grande romance, pois tal não é muito abordado no primeiro livro. No entanto, a obra é repleta de ação e de cenas de extrema coragem, tanto por parte da protagonista, quanto dos coadjuvantes.

     Hollister esticou a mão e senti a ponta dos dedos dele encostarem em mim. Fechei os olhos e me inclinei ainda mais para trás, me atirando da beira do telhado.








2 comentários:

  1. Olá parceira, só para avisar que eu te indiquei para uma Tag em meu blog: http://maniacompulsivaporlivros.blogspot.com.br/2014/01/tag-10-perguntas-literarias.html

    Beijão...
    Feh Almeida

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  2. Muito fofo o seu blog e a resenha está perfeita. Ainda não li , mas agora me deu até vontade...
    http://natianeguarda13.wix.com/design

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